Alegria, dança, sorrisos, corpos suados, sensualidade, alucinógenos, êxtase, Carnaval.
O sereno típico da manhã fizera com que ela sentisse frio e se enrolasse nos cobertores, igual quando tinha 10 anos de idade, mas já passara 10 anos e naquela época ela não pulava Carnaval. Quando acordava pela manhã não sentia ânsia e nem a inquietação do pós-alucinação, tudo era paz e ela conseguia dormir novamente ao perceber que ainda era cedo. Mas com os ecos e zunidos na sua cabeça era impossível descansar, e festa não existia mais, o que fazer? Ficar sentada na cama, com os olhos vidrados na TV desligada, tentando lembrar quem era o cara ao seu lado.
sábado, 31 de outubro de 2009
Sala de Espera
Poderia estar sonhando agora, seria mais fácil, por exemplo, eu saberia cantar muito bem, e quando ela saísse do portão de desembarque, eu cantaria umas das muitas músicas que considero terem sido feitas para nós. Bom, no meu sonho, eu teria certeza que ela sairia do portão de desembarque.
Nunca reparei no silêncio, como ele incomoda, não que o saguão de um aeroporto seja muito calmo, mas eu não consigo escutar nada além dos batimentos secos do meu coração de ritmo confuso.
De nada adiantou os pensamentos, as emoções, tardes, noites. Tive 5 anos para me preparar para este momento e de nada adiantou. Só a voz dela pode quebrar esse ensurdecedor silêncio.
A hora passou, vôos pousaram e decolaram, e eu fui pra casa, escutando o melancólico ruídos de buzinas do trânsito mudo da metrópole.
Nunca reparei no silêncio, como ele incomoda, não que o saguão de um aeroporto seja muito calmo, mas eu não consigo escutar nada além dos batimentos secos do meu coração de ritmo confuso.
De nada adiantou os pensamentos, as emoções, tardes, noites. Tive 5 anos para me preparar para este momento e de nada adiantou. Só a voz dela pode quebrar esse ensurdecedor silêncio.
A hora passou, vôos pousaram e decolaram, e eu fui pra casa, escutando o melancólico ruídos de buzinas do trânsito mudo da metrópole.
Eu tive um sonho...
Eu tive um sonho
desses que perturbam o dia inteiro,
nada havia mudado:
proximidade, carinhos, beijos.
Depois de acordar uma sensação gélida:
percebi que algo me faltava,
o sonho não aconteceria
e eu fiquei me lamentando,
o destino, os acontecimentos,
como é difícil encarar a realidade.
Agora eu sei o porquê
do meu mural ficar sem fotos
e limitá-lo a um simples quadro azul na parede,
medo de lembranças é a pior fobia
que se pode ter.
desses que perturbam o dia inteiro,
nada havia mudado:
proximidade, carinhos, beijos.
Depois de acordar uma sensação gélida:
percebi que algo me faltava,
o sonho não aconteceria
e eu fiquei me lamentando,
o destino, os acontecimentos,
como é difícil encarar a realidade.
Agora eu sei o porquê
do meu mural ficar sem fotos
e limitá-lo a um simples quadro azul na parede,
medo de lembranças é a pior fobia
que se pode ter.
Dois Mundos
Caminho do céu ao inferno
Em uma velocidade estrondosa
Uma notícia,
Um esquecimento,
Um cumprimento,
Com muito pouco meu sentido muda.
Eu conheço esse outro mundo
Onde delírio e realidade se misturam
Onde o que se quer não é acessível.
Te amo tanto e tanto
Que não me conheço de outra forma,
Aliás não sei ser diferente:
Amar incondicionalmente.
Eu sempre te conquisto,
Mas você sempre some
E assim eu vou transitando entre dois mundos
Te buscando mais e mais
Esperando o fim do tormento.
Em uma velocidade estrondosa
Uma notícia,
Um esquecimento,
Um cumprimento,
Com muito pouco meu sentido muda.
Eu conheço esse outro mundo
Onde delírio e realidade se misturam
Onde o que se quer não é acessível.
Te amo tanto e tanto
Que não me conheço de outra forma,
Aliás não sei ser diferente:
Amar incondicionalmente.
Eu sempre te conquisto,
Mas você sempre some
E assim eu vou transitando entre dois mundos
Te buscando mais e mais
Esperando o fim do tormento.
Era uma vez...
Era uma vez um belo dia no Reino dos Gnomos, em que a noiva Gisleine se preparava para o seu forçado casamento com Haroldo, o anão.
Gisleine estava infeliz, pois seu pai Gisleyson, desejando a paz entre o Reino dos Gnomos e o Reino dos Anões planejou o casamento de sua filha com o filho de Ariovaldo, o rei dos anões. No entanto a gnominha é completamente apaixonada por Joselito Roberval, o príncipe do Reino dos Humanos, cujo castelo é cercado pelo Reino dos Anões e dos Gnomos. Gisleine alimenta tamanha paixão por seu amado Jojô que guarda em seu quarto uma foto 3x4 do príncipe, o que ocupa uma parede inteira do cogumelo em que vive.
Após a cerimônia, a gnoma, não conseguindo esquivar-se da indesejada união, não faz nenhum esforço para agradar seu indesejado companheiro:
- Benzinho, não vai rolar nada não viu?! Desceu pra mim hoje e, além disso, eu estou com uma terrível enxaqueca!
Evitando então a consumação de seu casamento, Giselda espera seu noivo se trancar no banheiro com suas inseparáveis revistas eróticas e sorrateiramente vai se encontrar Zoraide, sua amiga codorna. Depois de alguns assovios em frente ao seu novo cogumelo, Gisleine consegue que a amiga vá ao seu encontro. Nas costas de Zoraide, a gnoma voa até o castelo de Joselito Roberval.
Chegando ao seu destino, a pobre gnominha, sofre mais uma desilusão: flagra seu amado Jojô aos beijos com seu pajem loiro de olhos verdes, chamado Buiú Macalé. Gisleine tenta separá-los aos prantos. Buiú e Joselito tentam explicar a situação e são ouvidos com compaixão por Zoraide e Gisleine, ainda com lágrimas nos olhos. Comovida com a história dos amantes, a gnoma infeliz decide então abdicar de seu amor em prol da felicidade de seu amado. Assim, usando o seu pozinho mágico, Gisleine encolhe o apaixonado casal e junto com Zoraide os leva ao Reino da Purpurina, onde puderam assumir o romance e viver a eterna felicidade proporcionada pela união de almas gêmeas.
Gisleine, devido a sua infidelidade causa a guerra secular entre o Reino dos Gnomos e o Reino dos Anões, vivendo então o resto de sua existência na mais amarga solidão.
Gisleine estava infeliz, pois seu pai Gisleyson, desejando a paz entre o Reino dos Gnomos e o Reino dos Anões planejou o casamento de sua filha com o filho de Ariovaldo, o rei dos anões. No entanto a gnominha é completamente apaixonada por Joselito Roberval, o príncipe do Reino dos Humanos, cujo castelo é cercado pelo Reino dos Anões e dos Gnomos. Gisleine alimenta tamanha paixão por seu amado Jojô que guarda em seu quarto uma foto 3x4 do príncipe, o que ocupa uma parede inteira do cogumelo em que vive.
Após a cerimônia, a gnoma, não conseguindo esquivar-se da indesejada união, não faz nenhum esforço para agradar seu indesejado companheiro:
- Benzinho, não vai rolar nada não viu?! Desceu pra mim hoje e, além disso, eu estou com uma terrível enxaqueca!
Evitando então a consumação de seu casamento, Giselda espera seu noivo se trancar no banheiro com suas inseparáveis revistas eróticas e sorrateiramente vai se encontrar Zoraide, sua amiga codorna. Depois de alguns assovios em frente ao seu novo cogumelo, Gisleine consegue que a amiga vá ao seu encontro. Nas costas de Zoraide, a gnoma voa até o castelo de Joselito Roberval.
Chegando ao seu destino, a pobre gnominha, sofre mais uma desilusão: flagra seu amado Jojô aos beijos com seu pajem loiro de olhos verdes, chamado Buiú Macalé. Gisleine tenta separá-los aos prantos. Buiú e Joselito tentam explicar a situação e são ouvidos com compaixão por Zoraide e Gisleine, ainda com lágrimas nos olhos. Comovida com a história dos amantes, a gnoma infeliz decide então abdicar de seu amor em prol da felicidade de seu amado. Assim, usando o seu pozinho mágico, Gisleine encolhe o apaixonado casal e junto com Zoraide os leva ao Reino da Purpurina, onde puderam assumir o romance e viver a eterna felicidade proporcionada pela união de almas gêmeas.
Gisleine, devido a sua infidelidade causa a guerra secular entre o Reino dos Gnomos e o Reino dos Anões, vivendo então o resto de sua existência na mais amarga solidão.
Assinar:
Postagens (Atom)